Desde o início do ano, tem-se observado um aumento significativo nas migrações para o mercado livre de energia, com os consumidores de médio e pequeno porte, classificados como “varejo” no setor elétrico, liderando esse movimento, representando 72% das migrações.

Essa mudança representa uma nova dinâmica no fornecimento de energia elétrica, conforme revelado pelos dados recentes da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Crescimento exponencial das migrações no primeiro trimestre

No primeiro trimestre deste ano, o número de consumidores que aderiram ao ambiente de contratação livre (ACL) mais que triplicou em comparação com o mesmo período do ano anterior, com 5.360 novos consumidores. Essa tendência de crescimento exponencial tem sido impulsionada pela abertura do mercado a um espectro mais amplo de consumidores, especialmente aqueles conectados à alta tensão, sem requisito de demanda mínima.

Os Estados do Sudeste e do Sul do Brasil lideram o ranking de migrações, com São Paulo encabeçando a lista. Quanto ao ramo de atividade, observa-se um interesse significativo da classe comercial, seguido por serviços e manufaturados diversos. Esse movimento reflete uma mudança no paradigma energético, com mais empresas buscando as vantagens oferecidas pelo mercado livre.

Impacto e perspectivas futuras

Com o aumento das migrações, o mercado livre de energia continua a ganhar relevância, representando uma parcela significativa do consumo total de energia elétrica do país. A CCEE tem desempenhado um papel fundamental ao facilitar e agilizar os processos de migração, garantindo transparência e previsibilidade. Essas medidas visam promover um ambiente favorável para os consumidores e fornecedores, contribuindo para um setor elétrico mais dinâmico e competitivo.

Fonte: CNN Brasil

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